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Memphis Slim: o Blues em estado puro

O Blues em estado puro! Memphis Slim , é um dos mais importantes pianistas, compositor e cantor de Blues. Líder de diferentes bandas ao longo da carreira Memphis Slim é responsável pela introdução da bateria, do baixo, do saxofone e do piano no Blues. Durante aproximadamente 56 minutos viajamos pelo álbum U.S.A, editado em 1961.  Trata-se de um registo onde Memphis Slim interpreta temas originais como "Banana Oil", uma crítica implícita à forma como os fazendeiros do Tennessee exploravam na época a mão de obra dos camponeses, há também a destacar no disco canções como "Wish Me Well", "Two Of a Kind", " Blue And Lonesome " and " She´s Allright "todas com uma mensagem assente nos direitos civis dos negros norte-americanos. Importa sublinhar que no álbum U.S.A , Memphis Slim introduz aquele que viria a ser a par de John Lee Hooker, um dos guitarristas de referência do Blues, o senhor Matt Murphy. Kambinha A. OUVIR A EM...

John Coltrane: um inesquecível trem azul

Durante uma hora percorremos composições do álbum "Blue Train" de John Coltrane, gravado para a Blue Note Records em 1958. O disco considerado pelo próprio John Coltrane como o seu favorito conta com a participação de lendas do jazz, o baxista Paul Chambers, o baterista Philly Joe Jones e nos metais, Lee Morgan ao trompete e Curtis Fuller ao trombone. John Coltrane escreveu todas as composições doregisto excepto o Standard " I´m Old Fashioned", um blues imortalizado pela lendária, Bessie Smith. Em Blue Train os solos de saxofone de John Coltrane realçam a leveza e estética do músico em composições como "Locomotion", "Lazy Bird " e " Moment´s Notice". O disco é um dos registos de jazz que mais vendeu, acima de 500 mil cópias, no ano de edição 1958. Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

A lenda do dorminhoco: Sleepy John Estes

Momento único de um dos pais do Blues ! Sleepy John Estes natural do Tennessee gravou em 1962 o álbum "The Legend". O disco narra histórias do quotidiano da América Rural, no início do século XX. Trata-se segundo o jornal The New York Post da pérola do Blues pela forma inteligente e incisiva como são cantadas questões sociais como a segregaçao racial, a prostituição e o consumo de drogas e álcool. Sleepy John Estes toca todos os temas num  só "Take", quase como uma sessão de improviso permanente, revelando ao longo das canções a textura e harmonias da sua guitarra e o  compromisso com a narrativa cantada de temas como ,"Rats In My Kitchen" , "Someday Baby" , "Stop That Thing" ,"Down South Blues" ou  "Married Woman Blues".   Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

Elio Mauro: uma voz marcante

Elio  Mauro, merece ser lembrado. Esta cantor italiano marcou a música no seu país e mereceu mesmo o reconhecimento de mestres do cinema como Fellini, Visconti ou D e Sica.   As noites de  Cabíria , de Fellini,  Rocco  e   seus irmãos  de Visconti,  ou    Sere nata  a um canhão ,  d e   De  Sica foram obras que tiveram também as marcas deste cantor italiano.   Apesar dos êxitos alcançados, em pouco mais de 20  anos (1949-1970),  r etirou-se. Mas a música e a voz de  Elio  Mauro merecem ser recordadas numa  selecção  de várias músicas para ouvir em pouco mais de meia hora.   Kambinha  A .   OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)  

Fabuloso: Marceneiro

O fabuloso Marceneiro foi o primeiro album gravado por Alfredo Marceneiro.  Já tinha 70 anos quando o fez.  Para fadistas como Marceneiro, cantar o fado era quase um culto. Só à noite, numa casa de fados... Não num estúdio.  Foi um desafio e ainda bem que foi vencido. Surgiu assim um dos melhores albuns de sempre da música portuguesa e imortalizou-se a voz de Marceneiro. Inesquecível... Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

Não nos deixes mais: Jacques Brel

Há muito que deixei de o ouvir na rádio. Até que, com o passar dos anos me esqueci que existiu, talvez porque já não alimente a ganância das editoras discográfiicas. Outras apostas são mais rentáveis, monetariamente, acredito! Há dias fui até ao sótão encontrei o baú do meu avô. Vasculhei! Encontrei algumas pérolas. Uma é esta: a primeira gravação ao vivo de Jacques Brel. Foi no Olympia, em 1961. O album foi lançado no ano seguinte. Como já caiu em domínio público, não dá dinheiro, calculo! Os outros não passam, mas passa aqui, onde se aprecia a boa música. Jacques Brel não é esquecivel para quem o ouve. Como são de recordar com grande satisfação temas como Le prénoms de Paris, Les bourgeois, La valse à milletemps ou Ne me quitte pas. Cerca de 50 minutos que vale a pena ouvir! Kambinha A. OUÇA A EMISSÃO (clique aqui)

"O bochechas": Dizzy Gillespie

O  consagrado trompetista norte-americano, Dizzy Gillespie passou em 1957 pelo Festival de Jazz de Newport.   Esse momento está registado num álbum gravado ao vivo com a sua Big Band. Ao longo de uma hora viajámos pelas tríades sobrepostas ou não fosse Dizzy Gillespie, um  dos pais do Bebop e do Modern Jazz. Importa sublinhar Dizzy influenciou trompetistas como Miles Davis, Arturo Sandoval e Lee Morgan. Durante a performance no Festival de Newport, Dizzy Gillespie interpreta composições como" Doodlin " de Horace Silver," School Days" de Gus Edwards e " I Remember Clifford " de Benny Golson, num registo intimista sem deixar de ser intenso e percursivo. Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)