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Elio Mauro: uma voz marcante

Elio  Mauro, merece ser lembrado. Esta cantor italiano marcou a música no seu país e mereceu mesmo o reconhecimento de mestres do cinema como Fellini, Visconti ou D e Sica.   As noites de  Cabíria , de Fellini,  Rocco  e   seus irmãos  de Visconti,  ou    Sere nata  a um canhão ,  d e   De  Sica foram obras que tiveram também as marcas deste cantor italiano.   Apesar dos êxitos alcançados, em pouco mais de 20  anos (1949-1970),  r etirou-se. Mas a música e a voz de  Elio  Mauro merecem ser recordadas numa  selecção  de várias músicas para ouvir em pouco mais de meia hora.   Kambinha  A .   OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)  

Fabuloso: Marceneiro

O fabuloso Marceneiro foi o primeiro album gravado por Alfredo Marceneiro.  Já tinha 70 anos quando o fez.  Para fadistas como Marceneiro, cantar o fado era quase um culto. Só à noite, numa casa de fados... Não num estúdio.  Foi um desafio e ainda bem que foi vencido. Surgiu assim um dos melhores albuns de sempre da música portuguesa e imortalizou-se a voz de Marceneiro. Inesquecível... Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

Não nos deixes mais: Jacques Brel

Há muito que deixei de o ouvir na rádio. Até que, com o passar dos anos me esqueci que existiu, talvez porque já não alimente a ganância das editoras discográfiicas. Outras apostas são mais rentáveis, monetariamente, acredito! Há dias fui até ao sótão encontrei o baú do meu avô. Vasculhei! Encontrei algumas pérolas. Uma é esta: a primeira gravação ao vivo de Jacques Brel. Foi no Olympia, em 1961. O album foi lançado no ano seguinte. Como já caiu em domínio público, não dá dinheiro, calculo! Os outros não passam, mas passa aqui, onde se aprecia a boa música. Jacques Brel não é esquecivel para quem o ouve. Como são de recordar com grande satisfação temas como Le prénoms de Paris, Les bourgeois, La valse à milletemps ou Ne me quitte pas. Cerca de 50 minutos que vale a pena ouvir! Kambinha A. OUÇA A EMISSÃO (clique aqui)

"O bochechas": Dizzy Gillespie

O  consagrado trompetista norte-americano, Dizzy Gillespie passou em 1957 pelo Festival de Jazz de Newport.   Esse momento está registado num álbum gravado ao vivo com a sua Big Band. Ao longo de uma hora viajámos pelas tríades sobrepostas ou não fosse Dizzy Gillespie, um  dos pais do Bebop e do Modern Jazz. Importa sublinhar Dizzy influenciou trompetistas como Miles Davis, Arturo Sandoval e Lee Morgan. Durante a performance no Festival de Newport, Dizzy Gillespie interpreta composições como" Doodlin " de Horace Silver," School Days" de Gus Edwards e " I Remember Clifford " de Benny Golson, num registo intimista sem deixar de ser intenso e percursivo. Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

O cabo-verdiano do jazz: Horace Silver Live at Newport 1958

Uma viagem durante uma hora com o pianista norte-americano de ascendência cabo-verdiana, Horace Silver. Trata-se de um momento único do músico, compositor e produtor como "Bandleader". Com uma formação em quinteto sem trompetista o Donald Byrd, substituído por Louis Smith, mas com Junior Cook e Louis Hayes, Horace Silver recria o conceito " Gumbo", na gíria "guisado", acentuando harmonias de fusão. No album viajamos pela brisa de verão e pelo amor em "Cool Eyes", na peça "Senõr Blues" Horace Silver homenageia as vozes que foram referência dos Blues nos anos 40 e 50, já em "The Outlaw", o pianista recorda Peter Both, um cartonista negro natural de Nova Orleães que pintava sobre a segregação racial no sul da América e foi preso por fazê-lo.  Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)

Ray Charles: um génio da música

Cegou aos sete anos, mas a deficiência visual não o impediu de se tornar num dos mais brilhantes cantores e músicos americanos e de renome mundial. Ray Charles foi pianista, pioneiro e cantor de música soul, blues e jazz. Resolveu encurtar o nome de baptismo, Ray Charles Robinson, para não se confundir com o pugilista Sugar Ray Robinson. Órfão ainda na adolescência, Ray Charles iniciou a sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel , no final dos anos 40 , mas depressa, influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952 , enveredou pelo R&B. Muito mais havia a dizer de Ray Charles, que foi eleito pela Rolling Stone o segundo maior cantor de todos os tempos e o décimo maior artista da música de todos os tempos. Mas vamos somente sugerir-lhe um concerto. Em Newport, em 1958, no dia 5 de Julho. Uma gravação com pouco mais de meia hora de música imperdível.  Kambinha A. OUVIR A EMISS...

Uma pérola do Gospel: Mahalia Jackson

Uma pérola negra. Mahalia Jackson cresceu na seção de Black Pearl no bairro de Carrollton na parte alta da cidade de Nova  Or leães. A morte da mãe quano tinha cinco anos. Fez com que fosse educada por uma tia. Iniciou-se na música a cantar na Igreja Baptista, e gravou o seu primeiro disco em 1937, com 26 anos, mas o suceso só se registou passados dez anos com a gravação de “Move On Up A Little Higher", que vendeu 8 milhões de cópias, esgotando em todas as lojas. A música entrou para o Hall da Fama dos prémios Grammy em 1998 Em 1950 tornou-se primeira cantora Gospel a cantar no Carnegie Hall de Nova Iorque. Também foi a primeira cantora Gospel a cantar no consagrado festival The Newport Jazz Festival (em 1958 e 1959).  É a gravação ao vivo neste festival, em 1958, que propomos aqui na sua EU. Kambinha A. OUVIR A EMISSÃO (clique aqui)